Polinização
- geislaoro
- 10 de dez. de 2015
- 3 min de leitura
Olá Pessoal!!!
Hoje vamos falar sobre a polinização, será que vocês acertaram sobre isso????
Então vamos saber mais sobre isso..

Mas afinal, o que é a polinização?
A polinização nada mais é que a transferência do pólen da estrutura reprodutiva masculina de uma flor (estame), para a estrutura reprodutiva feminina (o pistilo) da mesma flor ou de outras flores. A transferência do pólen da antera para o estigma poderá ocorrer pela ação da gravidade, do vento, da água ou de animais. Os animais que realizam essa transferência são conhecidos como polinizadores e podem ser insetos (abelhas, besouros, moscas, borboletas, vespas e mariposas), aves (beija-flores e periquitos) e, mamíferos de pequeno porte (morcegos e roedores). Dentre esses animais, as abelhas merecem destaque como polinizadoras porque como dependem das plantas para a alimentação tanto de seus adultos quanto das crias, elas visitam constantemente as flores; elas possuem pilosidade por todo o corpo, o que facilita a aderência e o transporte de grãos de pólen; e apresentam uma enorme diversidade de espécies.

As flores são os órgãos reprodutivos das plantas, cujo objetivo é desenvolver as sementes que darão início a uma nova geração de plantas. Quando os óvulos presentes nas flores são fecundados, ou seja, quando a eles se unem as células masculinas, substâncias químicas são liberadas para estimular o crescimento do fruto e das sementes. Como a polinização é uma etapa anterior à fecundação, sem a primeira não há a possibilidade da segunda e, nem tampouco, do desenvolvimento de frutos e sementes. A polinização é, portanto, um momento crítico na reprodução sexual das plantas.

A polinização ainda pode ser de dois tipos: autopolinização e polinização cruzada. A autopolinização ocorre quando uma flor recebe o seu próprio pólen ou o pólen de outras flores da mesma planta. Já a polinização cruzada irá ocorrer quando os grãos de pólen vierem de flores de outras plantas da mesma espécie. Flores de espécies diferentes não aceitam o pólen uma da outra, isto é, o pólen de uma espécie qualquer não consegue fecundar o óvulo de uma outra espécie. Mas certas plantas também não aceitam o seu próprio pólen (autoincompatibilidade) ou apresentam mecanismos que dificultam a ocorrência da autopolinização. Plantas que impedem a autopolinização são totalmente dependentes dos polinizadores para produzirem seus frutos, ou seja, sem polinizador não há sementes nem frutos. Isso ocorre no maracujá, no pepino e no mamoeiro, por exemplo. Já as plantas que dificultam a ocorrência desse tipo de polinização são beneficiadas com a visita de seus polinizadores, como a soja, a laranjeira, a tangerina, o feijão, o café, o melão e o morangueiro. Esse benefício, geralmente, se traduz em um maior vigor e maior número de sementes, e em maior tamanho e peso dos frutos. As abelhas cujo manejo para a polinização é comum em boa parte do mundo são: as abelhas de mel (Apis mellifera) nas mais diversas culturas; as mamangavas (especialmente Bombus terrestris) manejadas, de modo particular, no cultivo de solanáceas, e, em especial, em plantações de tomate; as abelhas carpinteiras (Xylocopa sp), no maracujá; diversas espécies do gênero Osmia, em plantações de maçã e outras frutíferas.
As mudanças que o homem têm imposto ao seu ambiente vem reduzindo a abundância de abelhas silvestres, colocando em risco a produção de alimentos e a preservação de muitos ambientes naturais e das espécies que neles habitam. É urgente que se reconheça as abelhas eoutros animais polinizadores como essenciais para a sustentabilidade da produção mundial de alimentos.
Segundo pesquisadores, a produção de 2/3 da alimentação humana depende, direta ou indiretamente da polinização por insetos e, de acordo com estimativas feitas em 1998, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), há no mundo uma perda de U$54 bilhões devido a deficiência na polinização das plantas cultivadas.
Agora você sabe!!!! Até a próxima...
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